Assim como na política, os comitês olímpicos dos países candidatos a sediarem um evento esportivo prometem ações que se tornam inexequíveis.
Na projeto de candidatura do Rio de Janeiro para realização do PAN em 2007, propunha-se a despoluição da Baía de Guanabara, a interligação de toda cidade por linha de metrô e o uso das instalações para a preparação de futuros atletas. Como nós sabemos, nenhuma foi cumprida.
O Comitê Organizador dos jogos de Pequim prometeram diminuir com a irrespirável camada de poluição que encobre a cidade o ano inteiro e dar mais liberdade de expressão, pelo menos à imprensa internacional que trabalharia no evento. No entanto, o que se vê é a velha camada de poluição, um pouco menos densa pela atitude temporária de fechar fábricas, paralisar obras e diminuir a circulaçao de veículos e o velho hábito chinês de restringir o acesso aos jornalistas pelas ruas da cidade.
Prometer é fácil, a eleição que está aí que o diga. O problema é cumprir!
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